Os Últimos Cavaleiros (2015), Kazuaki Kiriya.
O filme na verdade é inspirado pela lenda japonesa dos 47 Ronins, adaptada para um mundo fictício onde, depois de uma guerra, todas as culturas se misturaram e deram origem a um sistema feudal meio semelhante ao Japão Feudal (com nobres que comandam exércitos de cavaleiros espadachins). E a história mostra quando um destes nobres, o Lorde Bartok de Morgan Freeman, é morto e seus cavaleiros traçam um plano para se vingarem. A jornada do Comandante Raiden de Clive Owen, principal cavaleiro de Bartok, dá força à história, e traz algumas viradas muito boas. Vale um destaque também para a loucura paranoica do vilão Geza Mott.
É um filme que vai se construindo aos poucos, com certo grau de intrigas, cenas de ação intensas e um desenvolvimento de personagens que faz a história valer a pena.
Ouça o podcast sobre o filme aqui.
Os Últimos Cavaleiros não tem a mesma exuberância visual de Casshern, outro filme do diretor Kazuaki Kiriya que eu curto bastante, mas ainda é um filme bem maneiro.
Eu gosto principalmente pela temática dos cavaleiros espadachins, porque é uma história sobre lealdade e honra que apresenta um grupo de guerreiros tentando derrotar um vilão corrupto. O filme tem até uma vibe meio anos 80 que ajuda a criar um clima legal.
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