Convenção de Supernatural traz atores da série ao Rio de Janeiro

Supernatural Convenção 2012

O Rio de Janeiro recebeu nos dias 5 e 6 de maio a Roadhouse Brazil Convention, que trouxe alguns astros da série Supernatural para encontrar e conversar com os fãs brasileiros.

O evento contou com a participação de Mark Pellegrino, Mark Sheppard, Misha Collins, Richard Speight, Jared Padalecki e o produtor executivo da série Jim Michaels, que conversaram com a imprensa no sábado e apresentaram-se em painéis para o público no domingo. De todos, apenas Padalecki não quis falar com os jornalistas, por isso não teremos entrevista dele neste post. Os demais deram um show de carisma para os mais de quinhentos fãs que pagaram entre R$ 70 e R$ 1.000 para participarem desta primeira edição a ser promovida aqui no Brasil. O movimento foi maior no sábado do que no domingo, mas ainda assim, devo dizer que o lugar estava cheio.

O resultado?! Gritos, choro, abraços, presentes e entusiasmo pelos ídolos. Os fãs tiraram fotos, pegaram autógrafos e puderam conversar com os atores. Foi um evento divertido.

E na organização ainda havia um bônus, que muita gente nem notou. Lá, andando pra lá e pra cá no meio da galera, estava Julie Caitlin Brown, manager dos atores convidados (exceto Padalecki). Julie ajudou a comandar o show. E o legal da coisa toda é que Julie era atriz e interpretava uma alienígena na série Babylon 5.

JARED PADALECKI

Jared Padalecki, infelizmente, não quis falar com a imprensa. E no sábado, nem mesmo os fãs receberam a atenção que mereciam do intérprete de Sam Winchester, pois o ator subiu no palco apenas no final do evento, falou algumas poucas palavras e saiu para dar autógrafos. Somente no domingo, Jared pareceu mais à vontade. Ele subiu ao palco e conversou com os fãs, mas seu painel foi um dos mais rápidos, com menos de trinta minutos. Porém, segundo a assessoria do evento, Padalecki gostou da convenção e disse que gostaria de voltar no próximo, o que pode abrir as portas para alguém que não esteve aqui neste ano e que muitos esperam ver no ano que vem: Jensen Ackles.

MISHA COLLINS

Misha Collins é um cara engraçado, bem diferente do sempre sisudo Castiel, e a voz é bastante diferente, bem mais fina do que a voz impostada de seu personagem. Misha foi bastante solicito durante o evento e brincava o tempo todo com tudo. Não parava um minuto. Apesar de a coletiva com a imprensa no sábado ter rendido bastante, o painel solo do ator no domingo não foi tão produtivo. Misha passou a maior parte do tempo brincando com os fãs e, como resultado, a maioria das perguntas foi de cunho pessoal — e ele ainda teve que contar a famigerada história da cuequinha cor de abóbora que ganhou de uma fã (supostamente) e que foi parar (misteriosamente) no trailer de Richard Speight durante as gravações da série. Apesar de tudo, foi divertido.

Quando você foi chamado para ser o Castiel, você tinha ideia do quão grande o personagem se tornaria?

Não. No começo, eu iria participar de apenas três episódios, e no terceiro episódio me disseram para ficar por mais três e então mais seis e por fim me disseram para ficar de vez. Eu pensei que seria só por algumas semanas. E quando você começa a trabalhar numa série de TV, uma das primeiras coisas que você faz é experimentar roupas. E eu fui experimentar aquele sobretudo que era muito grande para mim e não serviu muito bem, mas não me preocupei já que ficaria pouco tempo. Então, tive que usá-la por quase quatro anos. (risos) Com certeza, foi uma surpresa.

Como é ser Deus?

Acho que o Mark (Pellegrino) pode falar melhor sobre ser o Diabo do que eu sobre ser Deus, já que só fui Deus por algumas horas. Eu adorei. Eu acho que o que aconteceu com Castiel, ser um ícone no show por uns momentos, foi interessante. Acho que os roteiristas e os produtores pegam um pouco de mim para o personagem e definitivamente eles querem que o personagem seja um pouco como eu… então, eles querem um Deus. (risos)

O que você achou do beijo de Castiel e Meg (a versão de cabelos pretos interpretada por Rachel Miner)?

Foi legal poder beijar alguém. O Lúcifer nunca beijou ninguém. (risos) A Rachel Miner é muito baixa e eu tive que puxar ela um pouco para cima naquela cena. Ela tem lábios suaves e beija muito bem.

Há alguma parte do Misha Collins em Castiel?

Sim. Acho que isso sempre acontece. Acho que sempre há uma parte de você mesmo em qual coisa que você faça ou qualquer personagem que você intérprete.

Você tem algum episódio favorito na série?

The French Mistake, no qual eu me interpreto. (risos) — Esse é o episódio em que a história vem para o mundo real e os atores interpretam a si mesmos. É o episódio 15 da sexta temporada.

Vocês têm muitos fãs. Como você vê os fandons?

São bastante entusiasmados. E os fãs aqui no Brasil parecem ser ainda mais entusiasmados. No Hotel, alguns viraram a noite lá esperando pela gente. Mas às vezes eles fazem algumas coisas bem estranhas.

MARK SHEPPARD

Mark Sheppard é um veterano da TV, já tendo participado de séries importantes como Doctor Who, Dollhouse, 24 Horas, Firefly, Arquivo X e Battlestar Gallactica. Como o Crowley de Supernatural, ele tornou-se ainda mais respeitado, especialmente por conseguir fazer de um vilão um dos personagens mais queridos da televisão. E o cara é foda! É tão carismático quanto seu personagem, mas não tão vilanesco. Junto com Mark Pellegrino, Sheppard foi uma das sensações do evento. Seu painel no domingo foi tão divertido quanto o de Pellegrino, no qual ele ainda mostrou ser um grande conhecedor e amante do futebol brasileiro. Se eu já respeitava Sheppard antes, depois de vê-lo interagindo com os fãs, respeito muito mais. Mark Pellegrino e Mark Sheppard dão shows com seus caras maus e deram show no evento, como o próprio Sheppard brincou — “É coisa de Mark. Acho que podemos até fazer uma camisa com isso escrito”.

Como você define o Crowley?

A pergunta mais importante aqui é… como você define o Crowley?!

Significa que vamos ter surpresas sobre Crowley?

Nos episódios 21 e 22 da sétima temporada, todos vão ter uma noção bem maior de quem é o Crowley. Mas quem sabe. Acho que os fãs gostam mais do Crowley quando ele faz coisas ruins, mas Crowley nem sempre age como Crowley e isso é o mais divertido nele. Quer dizer, você já viu os olhos dele mudarem?! Os olhos do Crowley nunca mudaram… Ele pode até ser Deus! (risos)

Crowley é um cara desprezível e ainda assim gostamos dele. Mas o que você acha mais desprezível nele?

Ele não é desprezível. Crowley não faz coisas ruins. Faz apenas coisas de Crowley.

Seu personagem tem bastante senso de humor na série. Você teve a chance de improvisar em cena?

Nós trabalhamos duro para fazer o que fazemos e o roteiro tem os parâmetros. As palavras vão mudando, você pode ter uma conversa ou outra sobre o roteiro antes de gravar, mas tentamos manter como foi pensado. A história é muito importante, tem seu significado, coisas acontecem e uma temporada pode afetar outra temporada.

E como você acha que seria o final de Sam e Dean?

Deveria ser num restaurante. (risos) Eu acho que eles terão um grande final na série. Eu vejo um novo começo se aproximando. Há muitos caminhos para essa história. A quinta temporada já foi algo como um final e a sexta temporada foi uma espécie de recomeço. A sétima parece ser muito mais como “uma volta ao começo” ou “um retorno às origens”. Então, estou muito empolgado para ver o que eles vão fazer na oitava.

Só mudando um pouco, como foi sua experiência com Arquivo X?

Quando eu entrei em Arquivo X foi engraçado porque os produtores não sabiam se continuariam a série. Então, o meu primeiro episódio na série foi quando eles decidiram continuar o show — e, de fato, é um dos melhores!

Você gostaria de voltar ao Rio na convenção do ano que vem?

Claro! Eu estaria aqui em um minuto.

E o que você mais gostou do Brasil?

Eu adoro muitas coisas daqui, especialmente o futebol. Aqui no Rio, eu gosto do Fluminense, mas meu filho mais velho Maximilian, que também adora futebol, prefere o Flamengo. É tão incrível assistir a um jogo de futebol. Os norte-americanos não entendem o futebol. Os latino-americanos entendem. Os norte-americanos vão assistir a jogos de seus times e cinco mil pessoas ficam sentadas batendo palmas. Aqui, cinquenta mil vibram. Os americanos não sabem torcer como os brasileiros. Futebol é melhor do que religião. (risos)

JIM MICHAELS

Esse foi uma surpresa. Como produtor da série, Jim Michaels não é exatamente uma figura pública, do tipo que aparece em eventos, faz painéis ou dá autógrafos. Mas, ele estava lá, firme e forte, dando entrevista para os jornalistas e interagindo com o público — com mais carisma até do que muito ator que tem por aí. Além da coletiva no sábado, ele teve um painel solo no domingo, no qual até cantou e dançou. Até abraço dos fãs ele ganhou. E ele parece muito com o John Goodman, especialmente se você pensar em Fred Flintstone! Com séries como Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman e Todo Mundo Odeia o Chris no currículo, Michaels falou principalmente dos bastidores de Supernatural e sobre a renovação recente da série para a oitava temporada.

Você já tem alguma coisa planejada para a oitava temporada?

Bem, nós recebemos a notícia da renovação alguns dias atrás. Portanto, ainda não. Por enquanto, as coisas estão paradas já que estamos nessa viagem aqui no Brasil. Somente depois que voltarmos é que provavelmente começaremos a trabalhar na nova temporada.

E sobre a saída da showrunner Sera Gamble (que está deixando a série na oitava temporada)?

Foi escolha dela. Sera esteve conosco durante sete anos, mas agora ele quer fazer alguma coisa diferente. Às vezes ficar durante muito tempo num só trabalho é difícil. Acho que ela sentiu que tinha feito tudo o que queria no show e desejamos que tudo dê certo para ela daqui para frente. Nós já temos alguém que vai substitui-la.

Como foi o processo de escolha de músicas da série, como Led Zeppelin e AC/DC?

Led Zeppelin é uma grande banda e nós adoramos a música deles, mas custa muito muito muito dinheiro para ter as músicas deles. Você pensa que custa muito dinheiro para vir aqui na convenção?! Tente comprar uma música do Led Zeppelin! É muito caro. Normalmente, uma música para o nosso show pode custar cerca de quinze mil dólares, só para ter uma única música no episódio. Led Zeppelin demanda pelo menos duzentos mil dólares por uma música. Esse é um motivo pelo qual não temos muitas músicas do Led Zeppelin. Do AC/DC, nós já usamos Back in Black. Mas nunca se sabe, ainda podemos usá-la de novo. Às vezes, para usar uma música por mais de 60 segundos, nós temos que pagar mais dinheiro. E se você tocar um pouquinho, der um intervalo e depois tocar de novo, nós pagamos duas vezes. Os músicos ficaram bem espertos, eles sabem como isso funciona.

Hoje em dia temos vários shows com vampiros, lobisomens, anjos e demônios. Você acha que Supernatural foi um tipo de pioneiro para esses programas? Provavelmente não. Sempre tivemos esse tipo de coisa por aí. Acho que as coisas que acontecem no show são resultado do desenvolvimento da história e do elenco. Anjos, por exemplo, só apareceram na quarta temporada, após três anos.

Há alguma possibilidade de vermos o retorno de John Winchester (interpretado por Jeffrey Dean Morgan)?

Nunca se sabe. Quando começa uma temporada, como a oitava que virá, sempre temos uma ideia do começo, mas é difícil prever o que acontecerá mais para frente. Mas nós nunca dizemos que não. Se tem uma coisa que é comum em Supernatural é que morrer não significa necessariamente estar morto. Qualquer um pode voltar.

Aliás, (e esse sou eu, Alan, falando) essa é quase uma resposta padrão de todos os atores quando perguntados sobre o possível retorno de um personagem ou de seus próprios. Logo, qualquer um vale também para possíveis retornos do Trickster/ Gabriel (Richard Speight) e de Bob Singer (Jim Beaver). Supernatural é praticamente um quadrinho da Marvel!

RICHARD SPEIGHT

Confesso que conheço pouco sobre o trabalho de Richard Speight. Tirando Supernatural, onde ele interpreta um dos personagens mais legais, só lembro mesmo dele em Band of Brothers. Mas durante a coletiva e o evento, Speight mostrou ser tão divertido quanto seu personagem na série. Aliás, se tem uma coisa que eu pude constatar é que Speight é o Trickster! Não acho que existiria alguém melhor para esse papel. Deu pra constatar isso já nos primeiros minutos da entrevista no sábado. Então, veio o painel de domingo, e o cara é engraçado de doer o maxilar. Um exemplo é que ele recebeu um presente de algumas fãs. Ele abriu e era uma cueca. Depois, recebeu um tigre de pelúcia. Ele simplesmente vestiu a cueca por cima da calça e colocou o tigre de pelúcia preso nela e continuou sua apresentação tranquilamente. Foi ridículo… e engraçado!

Você é o Trickster e o Loki e o Gabriel. Existe alguma chance de você voltar para a série?

Sempre há uma chance. Os personagens morrem, mas são os fãs que comandam o show. Se eles quiserem que eu volte, eu posso voltar.

O personagem Gabriel mudou de alguma forma sua visão sobre anjos?

Certamente, o que eu pensava sobre anjos quando era criança é que eles eram loiros e bonzinhos. Mas eles não são assim em Supernatural. Eles são bastante agressivos. Quando tivemos o episódio Changing Channels, quando descobrimos que o Trickster é na verdade Gabriel, eu fiz uma pesquisa, mas nós não seguimos muito a Bíblia, apenas tentamos fazer nossa própria história. Existem várias formas de se contar uma história, por isso é divertido o que fazemos.

Seu personagem tem bastante senso de humor na série. Você teve a chance de improvisar em cena?

Na minha experiência com o show, tudo é feito certinho. O problema de improvisar na série pode ser divertido, mas também pode dar errado. Na TV é mais difícil, porque o tempo é mais apertado entre as gravações. É muito complicado gravar um episódio, não temos muito tempo para improvisar.

MARK PELLEGRINO

Junto com o outro Mark (o Sheppard), Mark Pellegrino foi o cara mais simpático dessa convenção. Quem diria que alguém como ele, que tem vários vilões no currículo, seria tão legal?! Afinal, ele é o Lúcifer em Supernatural, e o Bishop em Being Human EUA. Mas, hey, ele também é o Jacob! E todo mundo pira! Sim, Pellegrino mostrou o que é ser um ator foda. Mesmo com um currículo de dar inveja, ele foi extremamente atencioso. Seu painel solo no domingo foi um dos melhores e mais engraçados. Ele distribuiu sorrisos, recebeu todos os presentes dos fãs com gentileza e deu abraços em todos que pediram. Várias vezes, Mark desceu do palco e foi (literalmente) pra galera, o que deixou muitos fãs alucinados. E o mais legal foi ver como ele defendia o personagem Lúcifer para os fãs. Num determinado momento, o painel praticamente virou uma pregação divertidíssima para os fãs e as fãs ficarem a favor de Lúcifer. Como o próprio Pellegrino brincou — “Muitas aqui são garotas do Castiel, mas no final disto aqui, eu vou converter vocês a devotas de Lúcifer! E as devotas de Lúcifer vão chutar a bunda das garotas do Castiel”. Foi divertido pra caramba e o humor de Mark era impagável.

O que você pensou quando chamaram você para interpretar Lúcifer?

Eu pensei: “típico”. É meio a minha cara. (risos) É bem divertido e eu fiquei muito feliz em fazê-lo.

Como é ser o Diabo?

Fantástico!

Você fez algum tipo de pesquisa para o personagem?

Lúcifer tem uma longa mitologia e que nós conhecemos bastante. Eu li a Bíblia muitas e muitas vezes e vários outros livros que me ajudaram a compor todas aquelas coisas de demônio, não só as de anjos. Mas no final não é tanto sobre coisas mitológicas, mas sobre coisas humanas. Acho que você tem que encontrar as coisas humanas se você quer se um bom ator.

Lúcifer certamente tem um pouco de você, mas não é exatamente odiado. O que você acha disso?

Acho que é uma questão para os roteiristas. Acho que se um cara mau vai ser um cara mau é melhor você ter um cara mau divertido. Acho que isso é a melhor forma de escrever. E antes de Lúcifer ser divertido, eu acho que ele tem seus pensamentos e ele acredita no que está fazendo. É o que está por trás do cara que tem paixão por aquilo que ele deseja. Lúcifer sempre diz a verdade. Ele é honesto, apesar de ser o Diabo.

Você também interpreta um vampiro na série Being Human EUA. Você gosta de fazer vilões?

Eu nunca penso que meus personagens são realmente vilões ou caras maus. Acho que eles são apenas mal compreendidos. Todos os caras maus que eu interpretei tentavam fazer coisas que qualquer um poderia dizer que não são boas coisas. O vampiro Bishop de Being Human, por exemplo, parece um cara mau, mas apenas um pai tentando salvar seu filho de cometer um terrível erro, é como eu vejo. E Lúcifer é um cara que deseja vingança pelos motivos que julga serem certos. Eu acho que é isso que fazem os caras maus serem… maus. Você pode ficar do lado deles ou não. Mas os caras maus são mais divertidos porque são sempre os mais ativos e sempre impõe desafios para os mocinhos e têm mais coisas para fazer. Quer dizer, o que Sam e Dean fazem: enfrentam Lúcifer!

E sobre Lúcifer dentro da cabeça de Sam?

Tem bastante espaço vazio lá dentro. (risos — e isso pareceu uma alfinetada no Jared, sei lá) Eu tenho espaço, o suficiente para brincar. É divertido. Eu sinto como se Lúcifer estivesse brincando mesmo, porque ao invés de usar todas as suas grandes habilidades em questões maiores, ele está torturando apenas uma pessoa por diversão. Mas eu espero que ele vá destruir sua prisão e voltar. Acho que as pessoas esperam isso. Continuar o Apocalipse é o propósito de Lúcifer, não é?! E eu tenho mais diversão dentro da cabeça do Sam do que jamais tive. Eu gosto disso.

Você tem muitos fãs por causa de seu trabalho em outras séries. Como você encara essa relação com os fãs?

É divertido. Eu gosto de estar entre os fãs. Eles merecem porque tornam possível para nós fazermos isso (estar em eventos assim). Eles são bastante acolhedores e gentis e eu gosto muito. É uma coisa maravilhosa.

E os fãs falam muito sobre Lost com você?

Sim, claro. No hotel, havia uma menina no meio dos fãs que me viu e chamou: JACOB! (risos) Os fãs falam muito sobre Lost, eles gostam bastante.

Você tem algum Diabo favorito em filmes de terror ou fantasia?

Acho que todos os caras que já interpretaram o Diabo têm construíram alguma coisa que me ajudaram a criar meu personagem, como Al Pacino (em Advogado do Diabo) ou Peter Stormare (em Constantine).

Que outra criatura sobrenatural você interpretaria?

Bem, eu já fiz um vampiro e o Diabo. Eu gosto muito de zumbis, mas você não precisa de muito para interpretar um zumbi. Talvez, um… lobisomem!

E sobre seu personagem em Dexter?

Paul foi interessante. Todos que me paravam por causa de Dexter, me diziam: “Você em Dexter é o Paul. Ele é tããão babaca!”, e eu simplesmente dizia: “Obrigado, eu acho!”. Na verdade, quando eu peguei o roteiro do piloto da série, eu queria ser o Dexter, mas então eles conseguiram o Michael C. Hall. Mas se eu pudesse, eu seria o Dexter ou algum tipo de personagem bizarro, como o tipo de serial killer que ele é.