Sharknado

Sharknado (2013), Anthony C. Ferrante.

Sharknado. Só esse nome já mostra o potencial para a galhofa. Poucos filmes são capazes de fazer isso, e sobreviver para contar a história. E estamos falando de um filme com tubarões. Muitos tubarões. Num tornado. Sobrevivência não é uma opção.

Sharknado é o tipo de filme que não deveria ter funcionado. Provavelmente foi pensado por um bando de amigos, sentados numa mesa de bar, tomando uma cerveja. E por isso mesmo funciona tão bem, e é tão sensacional.

O filme de terror trash está mais para a comédia do que para o horror, e por não se levar a sério, acabou chamando a atenção nas redes sociais quando foi exibido nos Estados Unidos, e sinceramente, é um filme sensacionalmente divertido. As piadas são ruins, tudo é muito grosseiro, mas desafio você a não dar uma risada para o filme quando um tubarão surgir voando na tela.

Os efeitos especiais são toscos. Pessoas são comidas por tubarões e ninguém ao redor sequer percebe. Em dado momento, uma mulher idosa cai dramaticamente em uma piscina com um tubarão, quando momentos antes estava sentada a uma distância segura da borda — continuidade pra quê?! — Tem até um carro que funciona depois de submerso. Pois é.

O filme nos lembra o tempo todo que é sobre tubarões voando para fora de um tornado. E quando você e seus amigos — porque esse é um filme pra ver com os amigos — chegarem ao ápice da galhofa, prepare-se para ver um homem ser devorado por um tubarão, e sair de dentro dele. Com uma motosserra. Porra é sensacional!

O filme é dirigido por Anthony C. Ferrante, produzido pela The Asylum e pelo canal Syfy — famoso por produzir trasheiras — e tem ainda Ian Ziering, que já foi o Steve de Barrados no Baile, matando tubarões voadores com uma motosserra e a Tara Reid... não, ele não mata um tubarão com a Tara Reid, mas se fizesse, seria engraçado.

A história... quem se importa?!... são tubarões sendo levados por um tremendo tornado que devasta Los Angeles. E as pessoas precisam sobreviver a eles. Com motosserras. E picaretas. E espingardas. QUEM. SE. IMPORTA?! O que interessa é que é um filme sobre tubarões que não se parecem com tubarões devorando pessoas que parecem estar tentando não rir. É zoeira e é mega engraçado. Já tá valendo!