Power/Rangers reinventa os heróis em um curta sangrento e sombrio

Power/Rangers

Confesso que já pensei um monte de vezes como seriam os Power Rangers em um futuro pós-apocalíptico, tentando sobreviver ao império de um vilão tirânico. E na maioria das vezes, eu os imaginava mais velhos, separados, marcados pelos anos de batalha, precisando lidar com o fato de que não eram mais heróis e precisavam voltar a ser. Essa é (mais ou menos) a ideia desse curta-metragem ESPETACULAR criado por Joseph Kahn (Fúria em Duas Rodas) e Adi Shankar (Dredd).

Power/Rangers reimagina os Rangers em mundo pós-apocalíptico cruel e extremamente violento. Alguns estão mortos, outros desaparecidos, e outros passaram para o lado dos vilões. Uma coisa maneira do curta é que, apesar da reinvenção e do clima mais sombrio, ele tem várias referências às fases clássicas da série, não apenas ao original. Algumas vilãs como Divatox (Power Rangers Turbo) e Scorpina (Mighty Morphin Power Rangers) estão como easter eggs no filme, e o império das máquinas que conquistou o mundo é uma alusão clara aos inimigos principais de Power Rangers Zeo.

O elenco tem participação dos atores James Van Der Beek (Dawson’s Creek) como Rocky, Katee Sackhoff (Battlestar Galactica) como Kimberly/Ranger Rosa, Gichi Gamba como Zack/Ranger Preto, Russ Bain como Tommy/ Ranger Verde e Will Yun Lee (Wolverine: Imortal) como General Klank.

O curta não é apenas muito bem-feito, como também conta sua história de forma interessante, com direito a algumas boas reviravoltas. É uma visão foda de Power Rangers, criado por diversão. Até poderia ter uma ou outra continuação, em curta mesmo, mas esse não é o propósito. Segundo Kahn, o filme não tem fins lucrativos ou qualquer ligação com a Saban Entertainment ou a Lionsgate (donas dos direitos dos personagens). Ele é apenas para exibição gratuita. E agora que você já assistiu ao curta, se quiser, pode assistir aqui ao produtor Adi Shankar contando por que quis fazer um fan film de Power Rangers e quem era sua primeira opção para Ranger Rosa. Ele é engraçado. E meio porra-louca também.