Moulin Rouge (2001), Baz Luhrmann.
Assim como eu sou empolgado com O Grande Gatsby, eu sou apaixonado por Moulin Rouge. Na verdade, uma coisa acabou levando a outra. Eu sempre fui muito fã de Moulin Rouge, então quando fui ver O Grande Gatsby, eu já estava de coração aberto. Isso porque eu gosto bastante do trabalho do diretor Baz Luhrmann.
Na época em que assisti a Moulin Rouge, inclusive, eu já tinha gostado de Romeu+Julieta, que me fascinou com sua versão modernizada (anos 90) do clássico de William Shakespeare. O Moulin Rouge, na verdade, faz parte da chamada “Trilogia da Cortina Vermelha”, junto com os filmes Vem Dançar Comigo (1992) e Romeu+Julieta (1996). Os filmes não têm histórias relacionadas. São uma trilogia apenas em termos de essência e estilo.
Eu gosto muito de filmes musicais e o Baz Luhrmann tem um tato e uma magia para este gênero de filme que poucos alcançam. Moulin Rouge marcou a história do cinema quando estreou, justamente por seu estilo e sua forma, e reacendeu a chama dos filmes musicais, que na época andavam meio esquecidos e pouco inspirados. Depois de Moulin Rouge, durante um período ali dos anos 2000, vários outros filmes musicais surgiram, embora poucos tenham conseguido igualar o sucesso e o poder de Moulin Rouge.
A história acompanha o casal maravilhosamente formado por Ewan McGregor e Nicole Kidman. Ele, um poeta desiludido, mas que ainda acredita no amor, e acaba se apaixonando pela cortesã do Moulin Rouge, Satine. Os dois têm uma química impecável em cena e a história de amor deles é apaixonante e repleta de belas músicas, adereços e charmosas coreografias. A trilha sonora é fantástica, com destaque para a inesquecível versão tango de “Roxanne”, do The Police.
Ouça o podcast sobre o filme aqui.
Moulin Rouge sempre vale a pena ver e rever. É muito bonito, maravilhoso, e eu amo de paixão. Um amor definitivamente em vermelho.
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