Philomena (2013), Stephen Frears.
Um filme bonito, triste, mas bem-humorado, que dá vontade de abraçar. Conta a história de Philomena Lee, que quando jovem teve um filho em um convento nos confins da Irlanda dos anos 50. Só que esse filho foi entregue para adoção e ela nunca mais o viu. Décadas depois, ela decide procurar por ele e conta com a ajuda do jornalista Martin Sixsmith. Os dois atores britânicos, Judi Dench e Steve Coogan, dão um show como Philomena e Martin.
A história é bastante focada na relação destes dois personagens durante a jornada de Philomena para reencontrar seu filho. Uma relação que, apesar de suas diferenças, vai evoluindo em algo adorável e tocante. Porque Martin é um homem cético e cínico que, aos poucos, tem seu coração amolecido pela senhorinha cativante que adora elogiar pessoas e contar sobre os livros que lê. E apesar de parecer ingênua, Philomena é uma mulher forte e com uma capacidade impressionante para perdoar até mesmo as piores ofensas.
Ouça o podcast sobre o filme aqui.
Eu confesso que me identifico mais com o Martin do que com a Philomena, porque assim como ele, não sei se sou capaz de perdoar como ela. Mas Philomena é alguém em quem se inspirar para a vida. Ela é uma mulher incrível. E num mundo como o nosso, ser capaz de perdoar é certamente uma qualidade admirável.
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