Vingadores

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Vingadores (2012), Joss Whedon.

Finalmente, podemos gritar para o mundo Vingadores É FODAAAA!!! A epicidade em forma de filme de super-heróis! É tudo aquilo que você, eu e o universo esperávamos... e mais um pouco. Na verdade, mais UM MUITO!

A guerra já começou. Esta é a premissa básica de Vingadores. O deus asgardiano Loki é o grande inimigo do filme. E ele não está sozinho. O vilão fez um acordo com forças ocultas do espaço e conseguiu um exército alienígena todo só pra ele. Não são Skrulls, nem Krees, nem Badoons. São os Chitauris. E vou falar mais deles adiante.

O deus ainda precisa abrir um portal que permita aos alienígenas invadirem a Terra. Então, ele vem para o nosso mundo, rouba o Cubo Cósmico da S.H.I.E.L.D. e começa a guerra contra os grandes heróis do planeta.

No fim, Loki consegue trazer seu exército para o nosso mundo e mostra todo o seu poder. Os alienígenas são muitos, têm armas poderosas, naves voadoras munidas com potentes raios lasers e uma serpente gigante de metal que dá trabalho, MUITO TRABALHO. Para as pessoas normais não resta esperanças. Mas existem os heróis. Os maiores da Terra.

Vingadores começa basicamente numa espécie de prelúdio que mostra a barganha entre Loki e o líder do exército alienígena. Pouco é mostrado sobre os aliens aqui. E logo o foco muda para a Terra, numa base da S.H.I.E.L.D. onde o Cubo Cósmico está sendo pesquisado. Então, de repente, a base é invadida por Loki e voa pelos ares. Essa é uma introdução geral da história, apresentada antes mesmo do título do filme aparecer.

Nada é pequeno ou simplório neste filme e isso fica claro no início. A grandiosidade só aumenta com o decorrer da trama e à medida que os heróis vão aparecendo.

GRANDIOSIDADE. É a palavra-chave. Tenha certeza disso!

Joss Whedon conseguiu criar seus personagens com base naquilo que conhecemos sobre eles no Universo Marvel, integrando-os ao cenário que foi criado anteriormente no cinema. Para fãs assíduos dos quadrinhos, é um festival de detalhes e referências que vai agradar àqueles que cresceram lendo as histórias destes heróis. É como ver aquilo que lemos a vida inteira, finalmente, ganhar movimento, existir de verdade. Whedon conseguiu também criar um universo compreensível para aqueles que não conhecem os quadrinhos e apenas acompanharam a trajetória dos personagens pelos filmes solos de cada um. Nós vemos os heróis atuarem como nos quadrinhos e como as figuras criadas nas telonas. Nós reconhecemos cada um, torcemos por cada um e nos apaixonamos por cada um.

Mas devo dizer, há uma cena pós-créditos, como em todos os outros filmes, que é DE EXPLODIR CABEÇAS!

Certamente os fãs vão entender melhor a referência da cena final. Os fãs vão reconhecer o vilão que dá as caras no último momento. E é foda. É do caralho. Você provavelmente vai urrar no cinema como eu... putaquepariu É O THANOS!!

Voltando, a S.H.I.E.L.D. começa a corrida contra o tempo e o inimigo asgardiano, e convoca seus heróis para a missão. Cada um destes heróis enfrentou ameaças individuais em seus próprios filmes. Mas, agora, a nova ameaça precisa ser combatida por todos eles... juntos! Afinal, os aliens são liderados por um deus enlouquecido e têm UMA PORRA DE UMA SERPENTE GIGANTE VOADORA DE METAL!

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O filme solo do Thor parece ser o mais imprescindível no quesito história pregressa. Depois de ver Vingadores, fica a certeza de que Thor foi um grande prólogo para este filme. Isso explica, talvez, por que a história de Thor era mais morna, épica visualmente, mas contida em termos narrativos.

E o deus do trovão está lá, firme e forte como sempre, vindo direto de Asgard para capturar seu irmão Loki e recuperar o Cubo Cósmico.

Interpretado por Chris Hemsworth, Thor não está somente tentando impedir o irmão, está tentando secretamente protegê-lo. E até ele, carrancudo como sempre, tem boas tiradas no filme por causa disso — espere até ver o grandão louro dizendo que Loki é adotado...

A motivação do Thor é muito mais pessoal nesse filme. De todos, ele é o que menos tinha ligação com os Vingadores, mas acabou sendo arrastado para a guerra pelas circunstâncias. É uma abordagem interessante, uma vez que coloca o personagem mais brucutu numa situação mais compassiva, diferente do aspecto belicoso mostrado no filme solo dele. Thor tem suas frustrações com o irmão, mas também acredita ser o único que pode puni-lo pelos crimes que cometeu. Ele não tolera interferência de outros e é justamente isso que coloca o deus no caminho dos Vingadores, inicialmente de forma nada amistosa e depois como um de seus principais integrantes.

Thor, contudo, não foi o único prólogo. Capitão América: O Primeiro Vingador é também um grande prólogo. Muito acerca do Cubo Cósmico foi apresentado no filme solo do herói. Além disso, o Capitão América assume aqui o papel de líder de um exército de seis combatentes contra um exército de centenas de aliens. E a capacidade militar dele torna-se muito importante nessa hora.

Interpretado por Chris Evans, o Steve Rogers que vemos em Vingadores é um cara mais soturno, mais cínico após o despertar no tempo presente, não é aquele mesmo sujeito abnegado que conhecemos na Segunda Guerra Mundial. O Capitão América aqui está tentando se reconciliar com o mundo moderno, se recuperar do choque de ter perdido as pessoas que amava, de estar vivendo num mundo completamente diferente.

O fato é que para o Capitão América, os Vingadores tornam-se uma espécie de chance de reintegração. Isso se torna ainda mais evidente quando ele salva um grupo de pessoas dos aliens durante o confronto final e uma mulher loira olha para ele com gratidão. No final, quando a mesma mulher aparece na televisão agradecendo o Capitão América, vemos ali que o herói, enfim, encontrou seu lugar. O momento em que Nick Fury requisita a ajuda do Super Soldado é o momento que ele veste novamente o escudo e assume sua posição como o Primeiro Vingador.

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Tony Stark é a peça mais importante deste longa. Na verdade, ele é a engrenagem mais quebrada do conjunto e, ainda assim, é a que mais produz movimento e atrito. Ele está em todas, é responsável pelos momentos mais engraçados e participa da maioria das cenas de ação. Muito da história é centralizado nele. Justo, já que foi o Homem de Ferro que começou a mover todas estas peças lá em 2008, quando estreou seu primeiro filme. Mais justo ainda se levarmos em conta que ele é o único que já possui dois filmes solos, tendo Homem de Ferro 2 estreado em 2010.

Interpretado com perfeição por Robert Downey Jr., Stark continua sendo um gênio excêntrico, um bilionário, um playboy, um filantropo, e um tremendo fanfarrão! Ele aceita se juntar aos Vingadores com relutância, mas o faz incentivado por sua secretária/sócia/mulher Pepper Potts. O Ferroso tem tanta moral que é o único cujo par romântico aparece no filme, o que garante o retorno de Gwyneth Paltrow.

Vingadores é muito sobre Tony Stark enfim assumindo sua responsabilidade de ser um herói. Mas, não se engane, você ainda vai ver Tony Stark... sendo Tony Stark.

Thor, Capitão América e Homem de Ferro são — e sempre foram desde os primórdios dos quadrinhos — os elementos principais do grupo. Mas...

NÓS TEMOS O HULK!

Interpretado por Mark Ruffalo, Bruce Banner não deseja realmente se juntar aos Vingadores, por causa de seu passado e do medo geral que inspira seu outro lado. Banner é o pária entre os párias. Ele é o cara mais bem-educado e a bomba relógio sempre prestes a explodir de fúria. Ninguém quer vê-lo nervoso, exceto o Homem de Ferro, que vê o lado verde do aliado como uma vantagem. Aliás, a dinâmica entre Banner e Stark é impressionante e divertida. Ambos são parecidos em capacidade intelectual e ambos lutam contra um lado negativo que tenta consumi-los. É uma relação curiosa que culmina em cenas antológicas, como quando o Hulk pega o Homem de Ferro no ar enquanto herói robótico cai do céu.

É a melhor representação do Gigante Esmeralda nos cinemas até agora. Finalmente, temos um verdão mais parecido com aquele dos quadrinhos. Furioso, porém com algum domínio sobre esta fúria. Deixaram o Hulk ser o Hulk, pra gente bater palmas com gosto! HULK... ESMAGA!

Uma das coisas mais sensacionais é que respeitaram uma das maiores regras de ouro dos super-heróis nos quadrinhos. O primeiro encontro entre dois super-heróis sempre termina em porradaria! É aquela velha premissa: “bata primeiro, pergunte depois”. Não é diferente no filme. Os heróis se encontram e caem na porrada.

Nada como causar confusão entre seres superpoderosos. Nos quadrinhos sempre serviu como um recurso narrativo óbvio para fazer os fãs discutirem sobre qual herói venceria numa luta um contra o outro. Mas no cinema, é a primeira vez que temos a chance de ver vários heróis reunidos numa só história vindos de histórias solo. Vingadores veio pra fazer bonito. E, naturalmente, não decepciona nessa regra também. Porque PUTAQUEPARIU... Capitão América, Thor e Homem de Ferro quebrando o pau na floresta! E ainda tem Thor contra Hulk… AÍ A PORRA FICA SÉRIA!

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A Viúva Negra e o Gavião Arqueiro surgem como membros da S.H.I.E.L.D. e, com o filme, têm sua participação intensificada no Universo Marvel das telonas, pois, enfim, encontram seus lugares.

Interpretado por Jeremy Renner, Clint Barton é um dos humanos “normais” dos Vingadores. Naturalmente, ele não conta com muitas linhas de diálogo no roteiro. O Gavião foi feito pra ação e está ali especificamente para isso. Vingadores na verdade serve como uma boa introdução para o personagem no mundo cinematográfico, já que a aparição dele em Thor foi quase tão rápida quanto uma flecha.

Natasha Romanoff, a Viúva Negra, é a superespiã que conhecemos no filme Homem de Ferro 2. É possivelmente a assassina mais habilidosa do mundo.

Interpretada pela gloriosa Scarlett Johansson, a espiã é, sem dúvida, uma das grandes revelações do Universo Marvel no cinema. Thor tem o martelo, Homem de Ferro tem a armadura, Capitão América tem o escudo, Gavião tem o arco e flecha, e Hulk tem a força bruta. A Viúva Negra tem armas… MUITAS ARMAS! Ela é uma máquina de matar, fria e impiedosa. E espetacular!

Na dupla de humanos “normais” da superequipe, a Viúva Negra é quem ganha o maior destaque. Se ela rouba a cena até dos pesos pesados, coitado do Gavião Arqueiro. Mas aos dois é reservada uma relação de proximidade que garante espaço maior para ambos no enredo. Ótima saída do roteiro para dar alguns contornos extras aos dois personagens. Scarlett Johansson está incrível. Perfeita para o papel. E voltou ainda mais porradeira! A Viúva Negra dá dentro com os aliens usando apenas duas pistolinhas e golpes desarmados de dar inveja em qualquer lutador de MMA. Ela é muito fodona! Obrigado a todos os envolvidos.

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Outra parte importante é o personagem Nick Fury, alguém que não tem superpoderes, mas é com certeza superpoderoso. Vingadores abre ainda mais espaço para o personagem. Fury tem aparecido em todos os outros longas do Universo Marvel. É o elo entre todas as outras peças da trama… e ele é o Samuel L. Jackson mothafucka! Tenha respeito por isso! O cara é uma lenda viva e tem papel fundamental na Iniciativa Vingadores.

E ele não está sozinho. Fury é seguido de perto por duas figuras importantes: sua inseparável lugar-tenente Maria Hill (Colbie Smulders), que é tão fodona quanto nos quadrinhos, e seus olhos-e-ouvidos Agente Coulson (Clark Gregg), que continua sendo um dos personagens mais ÉPICOS E CARISMÁTICOS da Marvel nos cinemas.

Mas prepare-se porque o Agente Coulson vai fazer você chorar no filme. O personagem mais querido de todos serve como motivação decisiva para que os heróis decidam finalmente se juntar como Vingadores. E a motivação é até simples: VINGANÇA. Sim, o Agente Coulson morre! SIM, FIQUEI PUTO... Joss Whedon não teve pena de matar um dos personagens mais queridos da franquia! Foi triste pra caralho! Mas tenho que admitir que a morte dele tornou tudo ainda mais épico. E eu já devia esperar por isso, porque o Whedon adora matar aqueles personagens que todo mundo gosta.

No caso dos alienígenas, muito se falou sobre eles serem Skrulls, Krees ou até mesmo Badoons — eu mesmo especulei pra caramba. Todas são raças alienígenas do Universo Marvel ligadas ao Quarteto Fantástico. Logo, é fácil pressupor que os direitos destes aliens estejam nas mãos da Fox, que detém os direitos sobre o Quarteto Fantástico. Porém, até onde eu sei, a verdade é que a Marvel Studios possui os direitos sobre os Skrulls, mas a Fox possui o Super-Skrull, um membro da raça que consegue utilizar os poderes de todos os heróis do Quarteto Fantástico — conceito que foi adaptado no segundo filme da equipe quando o Tocha Humana adquire os poderes de seus companheiros.

No caso, esse problema de direitos ainda seria restrito aos Skrulls e aos Kree. Os Badoons têm ligação com estas duas raças no Universo Marvel, mas nunca teve muita representatividade. Sendo assim, era uma opção viável e eu acreditava que os Badoons seriam os aliens do filme.

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Mas a Marvel encontrou outra solução — uma bastante sagaz, devo dizer. Boa parte da atmosfera dos filmes da Marvel Studios, incluindo Vingadores, é inspirada no Universo Ultimate, uma versão alternativa dos quadrinhos da editora que reinventou e atualizou o cenário e os heróis, começando toda a história do zero. O Nick Fury negão que aparece nos filmes, por exemplo, veio direto do Universo Ultimate. O Nick Fury original era caucasiano e com cabelos grisalhos. Logo, se já estavam usando recursos do Universo Ultimate, por que não aproveitar mais um pouco?

A solução genial foi usar os Chitauris como o exército alienígena de Loki no filme. Pra esclarecer, os Chitauris surgiram no Universo Ultimate como versões dos Skrulls. Com o tempo, ganharam vida própria e se tornaram uma raça alienígena a parte, tanto que os Skrulls também acabaram ganhando suas versões no Ultimate, fazendo dos Chitauris uma raça única daquele universo. Isso deu a Marvel Studios uma forma de ter os Skrulls no filme sem realmente chamá-los de Skrulls. Saída de mestre!

O melhor é que, no futuro, se houver interesse, a Marvel ainda pode usar os Skrulls num filme com seus heróis. Claro que isso só vai ser realmente bom quando eles tiverem os direitos do Super-Skrull também. E se um dia adaptarem a saga Invasão Skrull pro cinema... vai ser lindo!

No fim, temos ainda uma revelação impactante... DE EXPLODIR CABEÇAS MESMO! Na cena pós-créditos, vemos de relance o vilão Thanos.

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Não! Aquele não é o Caveira Vermelha, do Capitão América! (me perguntaram se era o Caveira Vermelha na cabine de imprensa do filme)

THANOS é o possível inimigo para o segundo filme com Vingadores. A participação do personagem já era especulada desde o filme Thor, por causa da aparição rápida da Manopla do Infinito dentro os itens guardados por Odin.

Nos quadrinhos, Thanos é conhecido por ser um tirano que tenta a todo custo destruir o universo em nome de sua veneração à morte. A Manopla do Infinito é uma arma que concede o poder de um deus para o usuário, com a qual Thanos quase apagou o universo. Durante a Saga da Manopla do Inifinto, o vilão foi combatido por vários heróis, incluindo os Vingadores.

Logo, a Saga da Manopla do Infinito deve servir de inspiração para o novo arco que a Marvel Studios vai criar no cinema a partir de agora. Pois uma vez que o caminho para Vingadores está terminado, inicia-se um novo caminho, com novos filmes dos super-heróis e novos heróis.

A Saga da Manopla do Infinito, aliás, já rendeu um jogo de videogame chamado Marvel Super Heroes, desenvolvido pela Capcom em 1995 — que eu joguei muito no fliperama quando era mais novo! Foi esse game que inspirou a criação de X-Men Versus Street Fighter, que evoluiu com os anos e chegou até o atual Marvel Versus Capcom. Bateu nostalgia.

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Quanto aos vilões, Loki é o cara!

Isso mesmo... às vezes é inevitável e você acaba torcendo pra ele. Em Thor, Tom Hiddleston foi excepcional como o deus atormentado de Asgard. Mas em Vingadores, Loki manda, sempre com um sorriso torto nos lábios! Ele é cínico, mas carismático, de um jeito diferente do Tony Stark. E quando os dois interagem é de chorar!

Loki é, na verdade, um personagem confuso, que luta para provar seu valor, uma vez que perdeu sua realeza divina quando descobriu que era filho de Laufey, Rei dos Gigantes de Gelo, e não de Odin. Ele vê a verdade na dominação e acredita que se não pode ser rei em Asgard, o será na Terra. Nos quadrinhos, ele foi responsável pela primeira reunião dos Vingadores, história que foi usada como base para a criação do filme. Nela, o deus incita o Hulk contra os Vingadores. Logo, visualiza.

Sim, pode esperar ver o Loki atiçando o Hulk no filme. Melhor ainda, depois disso, você vai ter a oportunidade ímpar de ver o Hulk dando o troco. Ele usa Loki de vassoura pra espanar o chão, é MARAVILHOSO!!

A Marvel acertou bonito na proposta. Trabalhou durante quatro anos com vigor, superou percalços e obstáculos, trabalhou seus mais icônicos personagens separadamente e, por fim, juntou todos. Vingadores é uma grande festa cinematográfica, explosiva para os olhos e dotado do que há de melhor em recursos visuais e tecnológicos, com muita pirotecnia, martelos trovejantes, raios gama, rajadas de energia refletidas em escudos, ação aérea, estilização high tech e cenas de arrancar o fôlego. O que há de melhor no mundo atual foi usado em prol desta trama que uniu grandes heróis naquilo que posso seguramente descrever como um ÉPICO CONTEMPORÂNEO!

Mais do que isso, Vingadores é uma epopeia repleta de grandes heróis, que são igualmente cheios de defeitos e qualidades, que erram e acertam. Eles são heróis mitológicos e tecnológicos, vilões místicos e alienígenas. Numa mistura organizada com primor, Vingadores trouxe para as telonas algo que parecia ser improvável: uma narrativa heroica digna dos grandes clássicos da fantasia adaptada ao mundo moderno, revestida com pura cultura pop. E, ainda assim, todos os elementos de um épico estão lá, representados pelos heróis e suas jornadas, separados, juntos, poderosos. Eles são, sim, os maiores heróis da Terra. Mas, agora, são também OS MAIORES HERÓIS DO CINEMA!