Dragon Ball (1984), Akira Toriyama -anime (1986).
Um dos animes mais divertidos do universo. E um clássico shonen. Dragon Ball começou como uma série de mangá publicada em 1984 e escrita por Akira Toriyama, contando as aventuras do divertido menino-macaco chamado Son Goku, numa história que foi originalmente baseada no conto chinês Jornada ao Oeste — que acompanhava a peregrinação do monge Xuanzang em busca das escrituras sagradas do Budismo, ajudado e protegido pelo Rei Macaco Sun Wukong, um personagem famoso da mitologia chinesa que serviu de base principal para a criação de Son Goku.
Toriyama, que é um dos grandes precursores do gênero shonen, conhecido por obras dos videogames como Dragon Quest, Chrono Trigger e Blue Dragon, criou uma história fantástica e inventiva, que juntava vários elementos de vários gêneros num mundo de lutas espetaculares, poderes épicos, dragões, alienígenas, engenhocas tecnológicas, magia, demônios, animais falantes, cenários futuristas, e tudo mais que você possa imaginar.
O mangá foi logo adaptado em duas séries de anime que rapidamente se tornaram populares, Dragon Ball e Dragon Ball Z. As séries foram exibidas aqui no Brasil a partir da década de 90 e passaram por várias emissoras desde então. Até hoje lembro com nostalgia de assistir a Dragon Ball nas manhãs de sábado do SBT, e alguns anos depois, ficar até de madrugada acordado para ver Dragon Ball Z, porque eu não conseguia ver no horário normal e pegava as reprises no Cartoon Network. Outras emissoras exibiram os animes ao longo dos anos, mas a época do SBT e do CN são as que mais ficaram marcadas na minha memória, quando eu ainda assistia a animes na televisão com frequência — hoje eu tenho a internet.
Dragon Ball ainda teve uma continuação apenas em anime, Dragon Ball GT, que também foi exibido no Cartoon Network. Apesar dos altos e baixos, teve seus momentos e seu valor para a mitologia da série — eu gosto da Pan.
Na primeira metade do mangá, que serviu como fonte de material para o anime, Dragon Ball (1986) acompanha a saga de Son Goku e um grande de elenco de personagens na busca pelas místicas Esferas do Dragão, que juntas invocam o Deus Dragão Shenlong para transformar qualquer desejo em realidade. O problema é que toda a vez que as esferas realizavam um desejo, elas se separavam por várias partes aleatórias do mundo, e a busca para reencontrá-las recomeçava.
Son Goku cresceu na Montanha Paozu, desde que foi achado numa floresta pelo velho Son Gohan, que lhe ensinou artes marciais. Numa noite, Gohan foi morto por um monstro misterioso, e Goku acabou ficando sozinho. Até que conhece Bulma, uma garota um pouco mais velha e meio tresloucada que convence Goku a ajudá-la na busca pelas sete Esferas do Dragão. Goku, no entanto, é diferente. Ele possui um rabo de macaco, e além de ser muito mais rápido e forte do que o normal para um menino de sua idade, é extremamente ingênuo e bondoso. Ao longo de sua jornada, Goku vai crescendo, enfrentando inúmeras batalhas, conhecendo novos amigos e fazendo incansáveis inimigos.
Outro elemento importante da história é o Torneio de Artes Marciais (Tenkaichi Budokai), que acontece periodicamente, e para o qual Goku treinava arduamente, com o objetivo de lutar contra os mais fortes guerreiros do mundo. A série alternava entre perseguições de inimigos e lutas nas edições do torneiro, e se dividia em várias sagas: Imperador Pilaf, 21º Torneio Mundial de Artes Marciais, Exército Red Ribbon, 22º Torneio Mundial de Artes Marciais (Tenshinhan), Rei Demônio Piccolo Daimaoh, e 23º Torneio Mundial de Artes Marciais (Piccolo).
O Imperador Pilaf é um vilão que queria dominar o mundo e aumentar seu tamanho com as esferas do dragão; o Exército Red Ribbon também queria as esferas, para um motivo pessoal de seu chefe, mas Goku destrói sozinho todo o exército; e o Rei Demônio Piccolo Daimaoh revela-se um monstro de outro planeta que quer dominar a capital do Sudoeste. Tenshinhan e Chaos surgem como rivais inescrupulosos de Goku durante um dos torneios, mas são derrotados e, mais tarde, tornam-se aliados. Piccolo é a reencarnação de Piccolo Daimaoh, que mais tarde também se torna um aliado.
Dentre os companheiros de Goku, os maiores destaques são Bulma e o eternamente sensacional Mestre Kame. Bulma é uma espécie de paródia do monge Xuanzang, de Jornada ao Oeste, e o motivo pelo qual Goku deixa sua casa na montanha. Temperamental e extremamente inteligente, Bulma tem grande destaque na série, especialmente pelas invenções da empresa de sua família, a Capsule Corp., que tem um dos itens mais legais dos animes: as cápsulas Hoi-Poi, que compactam objetos em tamanhos menores para facilitar o transporte.
Mestre Kame é um velho mestre de artes marciais, conhecido por ser homem mais forte do mundo, e por ser um tremendo pervertido. Mestre Kame é sensacional porque vivia tentando tirar uma casquinha de Bulma, e sempre levava uma surra dela por isso, enquanto Goku, pobre menino inocente, ficava sem entender nada. Mas a maior contribuição do Mestre Kame para o universo é sem dúvida sua técnica mais poderosamente épica — KA-ME-HA-ME-HAAAAA!!!!!
Além desses dois, Goku conquista muitos outros amigos: Kuririn, um jovem monge que procura os ensinamentos do Mestre Kame e acaba treinando junto a Goku; Oolong, um porco que consegue trocar de forma; Yamcha, um ladrão do deserto, que depois se torna um dos melhores amigos de Goku; Pual, um gato voador que também muda de forma; Lunch, uma jovem que possui dupla personalidade, uma bondosa e uma violenta, que se manifesta quando ela espirra e seu cabelo muda de cor; e Chichi, filha do Rei Cutelo, que foi aluno de Mestre Kame e amigo do avô de Goku. Depois do torneio de artes marciais em que derrota Piccolo, Goku se casa com Chichi, encerrando a saga de Dragon Ball e abrindo caminho para novos rumos da história.
Dragon Ball Z (1989) é a adaptação em anime da segunda metade do mangá Dragon Ball — enquanto o mangá manteve seu nome original ao longo de sua história, o título do anime foi definido como Dragon Ball Z, sendo o “Z” uma alusão ao número “2” que é bastante comum no Japão, embora também seja uma definição para o grupo principal de lutadores do anime, chamados de Guerreiros Z, e pela Espada Z, que aparece nos arcos finais do enredo.
Dragon Ball Z é facilmente um dos melhores e mais alucinantes animes já criados, especialmente por suas batalhas ultra épicas e devastadoras. O foco é bastante diferente de Dragon Ball por ter mais ação e um clima mais sério; embora o humor ainda esteja presente, não é aquela comédia mais galhofa e inocente da série anterior. A razão é provavelmente porque Dragon Ball Z aborda a história de um Goku mais amadurecido, que cresceu, se casou e se tornou pai de família — ainda que mantenha um pouco daquela inocência infantil de antes.
Como resultado, o nível de violência também é maior, algo que não impediu o anime de se tornar um sucesso estrondoso e uma referência em termos de animação de artes marciais, no Japão e em outros países. Dragon Ball Z é ainda a representação de uma época em que não se tinha toda essa censura “politicamente correta” com violência e conteúdo adulto nas animações japonesas, diferente de hoje em dia, quando um remake como Dragon Ball Kai é lançado e todas as cenas de luta sangrentas são editadas para parecerem menos violentas, porque as pessoas atualmente parecem mais “sensíveis” do que antigamente — e as aspas são porque essa sensibilidade só aparece quando é para criar caso com animes, games, filmes e afins. Não, eu não gostei de Dragon Ball Kai, prefiro o bom e velho original, com Z no final.
A história revela que Goku não é simplesmente um menino com uma cauda de macaco, mas um dos últimos descendentes da raça alienígena dos guerreiros chamados Saiyajins. Descobrimos que Goku, na verdade, foi enviado para o espaço, pouco antes do planeta dos Saiyajins ser destruído — claramente inspirado no Superman, fonte inclusive confirmada por Toriyama, que é fã assumido do super-herói da DC Comics.
Goku e seus aliados, muitos ex-inimigos (um tema recorrente na série) precisam enfrentar vilões mais poderosos, provenientes desse passado que Goku desconhecia, uma vez que alguns Saiyajins ainda existiam. Apesar de terem aprimorado suas habilidades marciais, que incluem voar, disparar rajadas de energia e ler mentes, os Guerreiros Z precisam enfrentar desafios cada vez maiores, que exigem cada vez mais poder de luta. A história foca basicamente em Goku e seu filho, Gohan, e no crescimento de ambos como heróis e guerreiros, ao lado de seus principais aliados: Kuririn, Piccolo, Tenshinhan, Chaos e Yamcha. Durante 291 episódios, os personagens enfrentam quatro principais inimigos, que dão nome as sagas: Vegeta, Freeza, Cell, e Majin Boo.
Tudo começa quando Goku conhece seu irmão mais velho, Raditz, que conta sobre os Sayajins, que teriam enviado Goku para a Terra com o objetivo de conquistar o planeta. Goku se nega a cumprir essa missão e derrota Raditz após uma batalha sangrenta. O próximo inimigo é Vegeta, príncipe dos Saiyajins, e um dos principais antagonistas da série. Vegeta também é derrotado por Goku, se torna seu maior rival, mas com o surgimento de inimigos em comum, os dois acabam se tornando aliados.
Por ser orgulhoso, cínico e absurdamente fodão, Vegeta é até hoje um dos personagens mais populares e interessantes da série, isso porque, apesar de seu lado vilanesco, aos poucos, ele vai se tornando um personagem heroico, que preza pela família que constrói com Bulma e se sacrifica para ajudar seus companheiros — a cena em que Vegeta abandona seu orgulho para ajudar Gohan a derrotar Cell é emocionante. Além disso, as lutas entre Goku e Vegeta estão entre as MAIS ESPETACULARES já criadas — são muito, muito épicas, e ainda te deixam numa situação que você nunca sabe para quem torcer! O mais impressionante é como Toriyama conseguiu transformar Vegeta num sinônimo de anti-herói. Se você vier conversar comigo sobre anti-heróis, eu inevitavelmente vou pensar no Vegeta — e depois no Hiei, de Yu Yu Hakusho, que é igualmente foda.
Entre muita enrolação e momentos realmente grandiosos, a história vai avançando pelas demais sagas, melhorando consideravelmente em termos de qualidade visual e adicionando muitos conceitos legais ao enredo. Uma das sagas mais importantes e lembradas é com certeza contra o vilão Freeza, um tirano galáctico que foi responsável pela destruição da raça Saiyajin e cujas ações levam Goku a se transformar no Super Saiyajin. Após uma dura batalha no planeta Namekusei, Goku consegue derrotar Freeza e vinga as mortes de bilhões de seres por todo o universo.
Você, como eu, certamente se lembra da luta entre Goku e Freeza como um dos momentos mais tensos da sua vida. Apesar de momentos importantes, como a morte de Kuririn e a transformação de Goku em Super Saiyajin, foram dezenas de episódios e múltiplas reviravoltas, mas que no anime eram apenas os cinco minutos para o planeta Namekusei explodir — os cinco minutos MAIS LONGOS da minha vida! E ainda assim é uma das batalhas mais divertidas que já assisti em um anime.
A saga contra Freeza também foi a que mais expandiu o universo de Dragon Ball, por inserir vários personagens e revelações sobre o enredo, mas também por explorar conceitos interessantes como o Poder de Luta, que media o nível do Ki dos personagens para saber quão poderosos eram, e por introduzir o Super Saiyajin na história.
Lembro que antes de começar a ver Dragon Ball Z, eu via imagens e desenhos em revistas de um guerreiro com o cabelo loiro que parecia o Goku, mas eu não sabia quem era. Passei alguns anos da minha infância, antes da estreia de DBZ no Cartoon Network, querendo saber quem era aquele guerreiro e quando apareceria na história — na época, não era tão simples descobrir esse tipo de informação na internet como é hoje. Quando descobri, fiquei alucinado. Acho que a transformação em Super Saiyajin é uma das técnicas de luta que mais gosto até hoje — junto com as bankais de Bleach. Impossível ver os cabelos loiros espetados, os olhos verdes, a aura dourada e o poder absurdo, e não achar legal pra caramba. E depois de revelarem essa transformação com Goku, ainda apresentam o Trunks do futuro, todo fodão, capaz de se transformar em Super Saiyajin, e derrotando o Freeza cyborg como se fosse a coisa mais ridícula do mundo. Sensacional.
Depois da aparição de Trunks, um grupo de androides das Forças Red Ribbon aparece tocando o terror — Androide 18 também é uma das minhas personagens favoritas do anime. Vegeta consegue se transformar em Super Saiyajin pela primeira vez e logo descobrimos que a transformação em Super Saiyajin pode alcançar vários níveis de poder, passando pelo SSJ2, que tem os cabelos mais para trás e uma mecha de cabelo a frente, e pelo SSJ3, em que os cabelos ficam mais cheios e longos.
Durante a luta contra os androides, surge o verdadeiro inimigo, Cell, o mais poderoso dentre todos os androides, que organiza um torneio de artes marciais para decidir o destino da Terra, mas é derrotado por Gohan quando ele atinge o nível de Super Saiyajin 2.
Depois de alguns anos, Gohan aparece crescido e indo para a faculdade por imposição da mãe, Chichi, que é tão obcecada em afastar Gohan para longe das lutas que se torna um dos grandes alívios cômicos da série — eu ria alto cada vez que ela chamava os filhos de punks rebeldes por causa dos cabelos loiros arrepiados de Super Saiyajin. O surgimento do monstro mágico chamado Majin Boo cria pânico no mundo e Goku precisa voltar do mundo dos mortos para enfrentá-lo. Em seu desespero por ser mais poderoso, Vegeta acaba sendo controlado pelo mago Babidi para restaurar a crueldade que tinha perdido e enfrentar Goku de igual para igual. A luta entre Goku e Vegeta é um dos momentos mais importantes da saga, um dos combates memoráveis entre os dois personagens, que culmina na ressurreição de Majin Boo.
No fim, Goku e Vegeta se reconciliam definitivamente, e juntos conseguem destruir a parte maligna de Majin Boo, permitindo que a parte benigna — e gorducha — se torne um aliado. Dez anos depois, em outro torneio de artes marciais, Goku encontra a re-encarnação humana de Boo, chamado Oob, a quem Goku leva numa jornada para que ele se torne um novo protetor do planeta. A história termina com Gohan e Videl casados e a filha dos dois, Pan, entrando no torneio de artes marciais.
Dragon Ball Z tem ainda alguns especiais OAV e um número impressionante de filmes para o cinema, quatorze até agora. Os especiais contavam partes importantes da história. Bardock: O Pai de Goku mostra a destruição que levou os Saiyajins até quase à extinção; Gohan e Trunks: Guerreiros do Futuro acontece no futuro apocalíptico devastado pelos androides, e revela os acontecimentos que fizeram Trunks vir ao passado encontrar os Guerreiros Z.
Os filmes tinham normalmente uma hora ou uma hora e meia, e contavam histórias que não seguiam necessariamente a cronologia da série, mas às vezes se ligavam entre si, como os filmes com Cooler, o irmão de Freeza, e Broly, um lendário Super Saiyajin encontrado pelos guerreiros — o filme 11, em que Goten e Trunks lutam contra o Bio-Broly, um clone geneticamente modificado de Broly, é um dos meus preferidos, pelo non-sense engraçado e pela Androide 18 ser protagonista. Vale lembrar que o terceiro filme, A Árvore do Poder, foi exibido nos cinemas aqui do Brasil. O décimo quarto é o recente Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses.
Dragon Ball Z encerrou a adaptação do mangá, mas continuou com o controverso Dragon Ball GT — Grand Tour. Apesar de ser oficialmente considerado sequência do antecessor, Dragon Ball GT (1996) não é uma adaptação do mangá original, embora o criador da série, Akira Toriyama, tenha prestado consultoria e supervisionado a produção da série, inclusive desenhando alguns projetos, como o visual do logotipo GT.
Anos após o epílogo de Dragon Ball Z, Goku finalmente terminou o treinamento de Oob e está pronto para voltar para casa, mas é surpreendido pelo Imperador Pilaf e seus asseclas, que conseguiram obter as Esferas do Dragão de Estrelas Negras, versões ainda mais poderosas que as esferas originais. Mas como de praxe, Pilaf fracassa em seus planos de dominar o mundo, e acidentalmente transforma Goku em criança com um desejo às esferas negras.
Ao contrário das originais, no entanto, as Esferas do Dragão de Estrelas Negras dispersam ao longo de toda a galáxia, e precisam ser encontradas no período de um ano, ou as consequências para a Terra serão terríveis. Goku, então, parte para o espaço junto com Trunks e sua neta Pan.
Dragon Ball GT traz de volta aquele humor mais ingênuo que era marca da primeira série, Dragon Ball, mas tenta manter o estilo de ação e batalhas espetaculares de Dragon Ball Z. A série, porém, é inferior às séries anteriores, com uma história pouco atraente e personagens exageradamente descaracterizados. O personagem que mais sofre é Vegeta, que além de aparecer com um bigodinho escroto, torna-se um personagem mais pateta e ainda é possuído pelo vilão Baby durante o primeiro arco — quase um atestado de que aquele Vegeta fodão de antes se perdeu completamente.
Um novo elemento de Dragon Ball GT que eu gostei é a personagem Pan, que eu passei boa parte do anime esperando se tornar uma Super Saiyajin como outros — algo que não aconteceu provavelmente por ser um anime shonen, que costuma ser mais focado nos personagens masculinos do que nos femininos. Pan me agradava, era uma adição divertida ao universo de Dragon Ball, mas até ela sofreu com os problemas da série. Infelizmente, com o passar dos episódios, ela acabou perdendo a força que tinha no início, e deixou de ser uma personagem relevante para ser uma menina que acabava sempre sendo protegida pelos outros mais fortes. Uma pena porque eu realmente adoraria ter visto a Pan como Super Saiyajin.
Depois da viagem pelo espaço e do combate contra Baby, os personagens enfrentam o androide Super 17, num arco que pouco acrescenta à série, e depois lutam contra os Dragões Malignos, versões corrompidas de Shenlong, cada um ligado a uma Esfera do Dragão. A batalha contra os Dragões Malignos não é tão impactante como com outros vilões supremos de Dragon Ball, por isso, não empolgavam. Nem mesmo a nova transformação de Super Saiyajin 4 conseguiu tornar as coisas mais interessantes, até porque o SSJ4 sempre pareceu um pouco forçado dentro do universo de Dragon Ball — especialmente quando Vegeta também consegue se transformar em SSJ4 com ajuda de um aparato tecnológico criado por Bulma sem passar pelo SSJ3. A verdade é que o SSJ4 acabou tirando um pouco do charme das transformações em Super Saiyajin, e juntando com os problemas do anime, Dragon Ball GT acabou se mostrando uma continuação que não faz jus à série original.
Dragon Ball possui até hoje um impacto colossal na cultura pop, e é facilmente uma das séries de mangá/anime mais bem-sucedidas que existe, por seus personagens cativantes, suas histórias divertidas, suas lutas épicas e seu humor despretensioso. Tanto que é assumidamente a fonte de inspiração para muitas sagas que vieram depois, como One Piece, Naruto, Bleach, Fairy Tail, entre outras.
O próprio Dragon Ball Z é um clássico das animações japonesas. Muitos de nós com certeza tiveram uma infância/adolescência mais épica graças a Goku e aos Guerreiros Z, e esse carinho permanece firme e forte em nossos corações, como um vulcão que entra em erupção, sua lava espalhar, verá toda a fúria do dragão... Cha-la Head Cha-la... sim, eu sempre me empolgo assim... vai dizer que você também não se empolga quando começa a tocar ~o céu resplandece, ao meu redor, ao meu redor, vou voar e as estrelas brilham entre as nuvens sem fim...
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