Deadwind

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Deadwind (2018), Rike Jokela.

Uma policial, Sofia Karppi, volta ao trabalho depois de um tempo afastada e precisa investigar uma série de assassinatos em Helsinque, enquanto cuida de seus filhos e tenta lidar com seu novo parceiro, Sakari Nurmi, com quem tem uma relação difícil.

Ouça o podcast sobre a série aqui.

Eu sempre gostei muito de histórias de mistérios envolvendo a investigação de assassinatos. Mas o noir nórdico dá toda uma atmosfera diferente a isso e sempre que posso assisto a filmes e séries ou leio livros do gênero. No caso de Deadwind, estamos na Finlândia. A história tem vários desdobramentos porque são vários mistérios. Sofia Karppi é uma excelente detetive, mandona, impetuosa e imponente, que sempre faz o que precisa ser feito. Isso é bom. E ela tem uma química boa com o Sakari Nurmi, apesar de os dois serem muito diferentes e se estranharem bastante no início. E um detalhe é que a Pihla Viitala, que faz a Sofia, fez a bruxa ruiva do bem que fica com o João no filme João e Maria: Caçadores de Bruxas. Ela é muito foda fazendo a Sofia! Gosto do clima sombrio bucólico de paisagens nebulosas esbranquiçados que o noir nórdico tem e Deadwind usa bem isso. A atmosfera é sempre pesada. É uma série foda, direta e reta, sem enrolação, não para um minuto. E tem uma trilha sonora agitada que não deixa cair o ritmo (o que não é tão comum em noir nórdico, tipo Bordertown ou The Killing). E o idioma finlandês ainda dá um clima diferentão envolvente. Fora que eles são meio educadinhos e por causa disso já até aprendi a dizer “obrigado” em finlandês, o que me diverte. Kiitos.