Casablanca (1942), Michael Curtiz.
Casablanca é um amor para sempre. Não há outra forma de definir essa joia do cinema. Ainda que tenha cara de história de espionagem durante a Segunda Guerra Mundial, é lá no fundo uma maravilhosa história de amor impossível. Do tipo que ainda faz derreter o coração de qualquer um que o assiste.
Bem, eu sou um romântico, não nego, e é claro que me derreto toda vez que assisto. E, olha, já assisti algumas dezenas de vezes. Sou perdidamente apaixonado por Casablanca, Ingrid Bergman e Humphrey Bogart. Revisito sempre que posso e me emociono toda vez como se fosse a primeira.
Tenho um carinho imenso pela história do Rick Blaine, um exilado que administra uma famosa casa noturna no Marrocos e vive sob a política de não se envolver com ninguém (por causa de um amor perdido do passado, obviamente). Até que um dia esse amor do passado, Ilsa Lund, surge em seu bar precisando de ajuda. Apesar de relutante, ele decide ajudá-la e se vê envolvido no movimento de resistência contra os nazistas.
Ouça o podcast sobre o filme aqui.
Romance, emoção, espionagem, humor sagaz e um lugar quase místico como cenário. Você tem de tudo um pouco em Casablanca, o que só fortalece ainda mais a magia da história de amor do casal ~mais romântico do cinema~ que se encontra depois de muito tempo, mas não pode ficar junto. Isso com a cortesia do pianista Sam cantando a bela “As Time Goes By”. Eu me arrepio só de lembrar.
Casablanca é um filme envolvente, divertido, estiloso e muito bem conduzido em todos os aspectos. Um dos meus filmes favoritos da vida, ali do ladinho de Sete Samurais.
Se nunca assistiu, assista. Se já assistiu, assista de novo. Se já assistiu de novo, assista mais uma vez. Esse é um filme para ser visto e revisto várias vezes. É uma parte inestimável da história do cinema. Na verdade, mais do que ver, é um filme para se sentir. Então apenas sinta.
Porque, no fim, somos todos bêbados cidadãos do mundo.
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